A CIVILIDADE DEVE IMPERAR EM NOSSO DIA A DIA

Temos sido contemporâneos de uma fase bastante complexa de nossa História Humana e, assim, observamos que a proximidade “muito rápida” entre diversos tipos de cultura a gerar uma espécie de “universalismo” na cabeça e no sentimento das pessoas não foi acompanhada de uma necessária e detida reflexão acerca de todas as informações e todas as variáveis que nos chegam e, portanto, fica um contexto bastante complicado, na maioria das vezes, do cidadão perceber como se localizar num Mundo tão novo, que começa a se apresentar cada vez mais muito tenso e de difícil compreensão e aceite por parte de muitos.

Temos a necessidade imperiosa de treinarmos cada vez mais o diálogo para que possamos estar nos preparando a cada dia e mais na direção de sermos seres humanos tolerantes e receptivos a ouvir as questões e as diferenças que se apresentam e passemos a deter a capacidade crescente de nos interarmos com as diferenças – desde que, claro, plausíveis e não ofensivas a nenhuma das partes envolvidas.

O progresso adveio, sobretudo, das poderosas “revoluções” ocorridas nos meios de transporte e no meio das comunicações e assim parece que , a cada dia o tempo mais rápido passa, que as distâncias a cada dia ficam menores…no entanto, não ocorre o necessário momento de reflexão de nossas ações diárias e parece que de certa maneira o homem no Século XXI avança num “automático” – o que se torna amplamente perigoso na medida em que não se acaba valorando as atitudes , se refletindo acerca de valores e portanto, acabam acontecendo distorções e ruídos que colocam em risco sobretudo a Vida em muitas de suas formas presentes no planeta terra.

Precisamos entender o contexto…na verdade termos tempo de refletir acerca dele bem como necessitamos desenvolver uma cultura fraterna aonde as convergências sejam superiores às diferenças e que assim consigamos por fim sermos os arautos de uma sociedade que verdadeiramente atue de forma equilibrada e harmônica num mesmo caminhar aonde a felicidade não apenas de uns mas de todos seja a regra basilar de sua construção e manutenção.

Professor Doutor Raymundo Nery Stelling Júnior ( Chanceler do IFEC – Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência (www.ifec.org.br).