OCUPAÇÃO RESPONSÁVEL DO ESPAÇO URBANO
Temos passado nos últimos anos por uma série de dissabores frente notícias gravíssimas de muitos seres humanos atingidos pela desordenada ocupação do espaço das urbis em nosso país.
Na verdade precisamos enquanto humanos pensarmos na responsabilidade que todos nós e, sobretudo as autoridades constituídas possuem na definição dos rumos de ocupação dos espaços naturais – que sejam decisões eivadas pelas responsabilidades social e ambiental propiciando condições adequadas de ocupação que gere conforto aos cidadãos e que respeite a relação deste ocupação com o equilíbrio do espaço natural.
Lamentavelmente, os interesses por vexes, discricionários se traduzem, em autorizações que não condizem com as reais condições para o habitar tal e qual espaço bem como por vezes ocorrem fiscalizações que não são sérias o suficiente para que o respeito a vida de homens animais e flora sejam resguardados.
Nada de novo falo, apenas a simples e lamentável constatação que toda a imprensa vem veiculando demonstrando do que esta ocorrendo sequencialmente com uma quantidade absurda de vítimas m, repito humanas, animais e da flora e trazendo prejuízos incalculáveis na o meio natural.
O ser humano por mais que tenha acesso a informações de qualidade acerca da importância de um desenvolvimento sustentável se encontra em sua práxis diária muito distante de tal aplicação destas informações que se mostram, estratégicas não só para a qualidade presente da Vida mas também da qualidade das gerações que nos irão suceder.
Importante se mostra que no Sistema Educacional e, de forma recorrente, os educadores transmitam esta “mensagem” da importância de um desenvolvimento e por conseguinte de uma ocupação do espaço natural pelos seres humanos a partir de critérios dignos que levem conforto aos mesmos mas que tais áreas sejam, seguras para eles e ambientalmente trabalhadas/preparadas para receberem os devidos impactos da ocupação e que as devidas compensações ambientais destas ocupações sejam feitas de forma plena.
Na verdade, o desenvolvimento de nossa Civilização no planeta – com raríssimas exceções, não se deu acompanhada da devida consciência ambiental que se torna mister em qualquer projeto de ocupação territorial , pois, não podemos nunca deixar de compreender a relação intrínseca através da qual Homem e Natureza devem manter para um presente e um futuro amplamente sustentáveis!
Prof. Dr. Raymundo Nery Stelling Júnior (Presidente-Chanceler do IFEC – Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência).